sexta-feira, 3 de junho de 2011
O próprio amor próprio
Caetano Veloso já disse “e pra começar, eu só vou gostar de quem gosta de mim”. E é preciso cuidar de si. É preciso lavar os cabelos como um carinho longo. É preciso abraçar-se às vezes. É preciso ouvir-se. Um espelho te ajuda a se enxergar, mas para se ver de verdade é preciso fechar os olhos, olhar pra dentro. Buscar feridas abertas, contar com cicatrizantes caseiros. O tal amor próprio às vezes some e quando a gente percebe estamos chorando por alguém em um copo de cerveja. Chorar por alguém? Ah vá! Chore pelas suas perdas, pelas suas conquistas, pela sua necessidade de ir trabalhar enquanto o que você mais queria era estar na cama as 6:00 da manhã. Mas não chore por alguém. Se alguém te faz chorar é porque não é bom o suficiente. O verdadeiro amor é regado a sorrisos. Claro que nesse ínterim há desculpas sorrateiras, dedos laçados pós-briga e acerto de contas de portas fechadas e corpo abertos. Mas se isso se repete - e trepete - é sinal de que o amor pelo outro é tanto que seu amor próprio saiu correndo pra se esconder do armário. Tire-o de lá! Tire o pó e recoloque-o na estante. É preciso amar-se para sentir-se amada. Por você e pelo outro.
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