sexta-feira, 25 de março de 2011

Notícias de mim...

Escrevo para documentar o presente. Pois quando este for passado, espero sorrir de tudo isso junto aos meus.

Tratar-se de um câncer não é moleza, amigo. É preciso consultas periódicas, agulhadas repetidas, internações e o medo delas e a fadiga da dependência do remédio.
Claro que dentre todos, o câncer de tireóide é o mais brando e por isso sou elétrica, eufórica e viva como sou. Mas que cansa, ah isso cansa!

Sabe o desmazelo geral de dizer "pode deixar que eu vou ao médico" e nunca ir? Alguém em tratamento não tem esse luxo. O médico vira um dos nossos mais visitados amigos e o que mais conhece a gente - inclusive nosso intestino, coração, sangue...

Recebi a notícia de que ficarei 3 semanas sem tomar o remédio. Ele se chama PuranT4 e substitui minhas funções da tireóide - que tive que tirar inteira - com dois pequenos comprimidos pela manhã. A dependência do remédio sempre me deu medo, mas aceitei. Tanto que tenho consciência de que ficar sem ele é fazer meu corpo funcionar pelas tabelas.

Durante todo esse mês que ficarei sem o remédio vou ficar inchada, sonolenta, irritada, triste, magoada, cansada e claro, emburrecida com tudo isso. Acontece de tudo um pouco: tremedeira, falta de ar, dor pelo corpo, sonolência e todos os afins do hipotireoidismo.

Por isso, se eu for mal educada, chata ou triste demais, releve. Pelo menos nesse mês estarei precisando de todos os colos do Brasil...

e quando ela chegar?...


Um dos meus maiores medos é a velhice. Tenho medo da pele flácida, das rugas, das mãos trêmulas, dos olhos cansados, do cabelo branco.
Meod de possíveis dias de hospital. Medo da fraqueza. Medo de perceber que um pulo já não é mais possível.
A velhice é uma prisão em si. Como se aquela mente que fervilha fosse amarrada a um fardo pesado involuntariamente.
Tenho medo da solidão da velhice. Olhar ao redor e perceber amigos mortos. Ver que as pessoas crescem e não vão fazer questão de você na próxima festa na madrugada. Ver que existe coisas que realmente a idade impede de fazer.
Beijos que não darei, pessoas que não vou conhecer, passeios que não farei, leituras nubladas e cada vez mais e mais silêncios...
Uma mulher que decide não ter filhos tem uma noção maior do que pode ser a solidão.
Isso não me faz mudar de idéia.
Mas sinceramente, muito sinceramente, eu prefiro morrer antes disso tudo...

quinta-feira, 24 de março de 2011

Música, mulher, breguice...



Tenho uma confissão: Eu adoro música brega!
É que o nome brega detona as músicas românticas, é uma denominação fajuta que abrange todo tipo de música mal feita, com melodia estranha e letra dolorosa. Eu não! Eu acredito no brega que significa romântico, apaixonado e afins. São essas músicas que embalam minhas saudades e meu amor. Sã também as que me fazem buscar as formas estranhas com a qual o universo feminino se veste - às vezes.
Essa semana estava ouvindo um disco antiiiigo da Fafá de Belém (aquela peituda, lembra?)e tocou a música Sob Medida, também cantada pela Simone que tem um trecho assim:

"Sou bandida
Sou solta na vida
E sob medida
Pr'os carinhos seus
Meu amigo
Se ajeite comigo
E dê graças a Deus..."

Aaaaaaah gente! Tem coisa mais legal que isso? Tem não! E ela ainda canta com uma voz pós-motel que é impagável! Viva a Fafá de Belém!

Passei também (claro!) pela Bethânia querida que muitas vezes é tão brega que a gente chora copiosamente. Como não podia deixar de ser, eu ouvi Eu sou a outra que diz isso:

"Ele é casado e eu sou a outra,
Que o mundo difama,
Que a vida, ingrata, maltrata,
E, sem dó, cobre de lama.

Mas tenho muito mais classe,
Do que quem não soube prender o marido."

Afinal, quem é mais mal agradecida nesse mundo do que a pobre coitada da amante que comemora natais dia 23/12 e passa todos os fins de semana sozinha? (não sou a favor da traição e acho que uma mulher que se sujeita a ser amante não se ama, mas essa música faz jus àquela outra que diz que cada um sabe a dor e adelícia de ser o que é).

E quando a mulher precisa de atenção e clama por um ato impensado por parte do amado? A clássica história da prova de amor. A Alcione já disse:

"Faz uma loucura por mim
Sai gritando por ai bebendo e chora
Toma um porre picha um muro que me adora
Faz uma loucura por mim
Fica ate de madrugada perde a hora
Sai comigo pra gandaia noite afora"

Essa mesma Marron também já cantou sobre a mulher que não consegue deixar aquele bofe escândalo por nada nesse mundo e prefere ficar com ele, mesmo sofrendo:

"Você não me quer
De verdade
No fundo eu sou
Tua vaidade
Eu vivo seguindo
Teus passos
Eu sempre estou
Presa em teus laços
E é só você chamar
Que eu vou..."

Confesso que escrever esse post me fez super bem. Já rolei de rir, transformei a música brega em cômica, mas não pensem que desprezo as músicas românticas, eu as adoro! E essas músicas citadas eu realmente escuto e canto a plenos pulmões. Meu plano é fazer um show com todas elas...

P.S: EMOS, quem são vocês que pensam que ouvir música com letra melosa e chorar é inovação? Vocês tem muito o que aprender...

segunda-feira, 21 de março de 2011

Com o perdão da palavra...


Não acreditem em tudo que se lê. Nem em livros, nem na internet, nem mesmo nesse blog pelo qual vos falo. Pode muito bem tudo ser mentira. Eu posso muito bem na verdade ser um estrangeiro loiro que não vive nada do que está escrito nesse blog - mas eu juro que eu sou realmente a menina da foto viu gente!

É que a literatura nos deu o prazer da licença poética e, através dela, eu posso deitar e rolar em palavras e situações. Assim como posso fazer um paralelo entre uma situação nacional e a minha própria situação e, depois disso descrever sobre a mistura de pensamentos reunidos.

Nos enfins, relatos, casos e situações aqui presentes são de todo um real. Mas é que as vezes nem semrpe a vida nos traz a poesia necessária, nem sempre o pôr-do-sol foi tão bonito quanto o descrito, nem sempre eu sou tão pobre quanto pareço nem tão feliz quanto me mostro e é nessa hora que as palavras aparecem dando cores à vida e desenhando os mais variados arco-íris nos céus.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Eu sou ego. Eu sou ísta. (só em alguns casos)


Uma vez li uma frase:
"Na mulher inteligente, o ovário seca".
Ela se ecaixa bem com meu pensamento sobre maternidades e afins, mas também enxergo que ela seja um tanto quanto exagerada.

Que eu tenho pavor de gravidez e filhos quem me conhece já sabe bem, mas não é por isso qeu eu tenho que chamar de burra aquelas que decidem engravidar. Afinal, minha irma é mãe e continua inteligente. Tenho amigas-mães inteligente também - mas não engo que tenho amigas-mães burras. Por mais que eu ache estranha a decisão de uma mulher engravidar, respeito todas as mães do mundo inteiro. Concordo com tudo aquilo que dizem de serem "seres de luz" "capazes de tudo" e etc.

Mas da mesma forma que eu respeito as mamães,respeito aquelas que não pretendem ser mães, assim como eu. Várias vezes escuto as lenga-lengas de que "você não quer ter filhos porque ainda é nova" ou então "chega uma hora que o corpo pede" ou a pior "uma mulher só é completa quando é mãe". Ah vá! Faça-me o favor. Essa última frase ainda reforça a necessidade de dependência feminina pra existir!

Eu nunca achei mulher grávida bonita, nunca vi graça em recém-nascido e crianças com 8 anos são chatas pra danar! E tem muita mãe que concorda comigo. Eu mesma, fui uma criança bem chata! E eu lá vou querer isso pra mim?

O fato é que acredito que ser mãe tem que ser uma decisão unica e exclusivamente da mulher. Quem carrega o peso da barriga é ela, quem perde o corpitcho é ela e quem fica de peito caído é ela - mas mãe rica num tem nada disso né? -! Acho louvável as mulheres que querem ser mães, mas daí querer me convencer é demais né? Dizer que tenho pavor de maternidade tem sido um crime em alguns ambientes que frequento. Dizer que meu sonho é fazer laqueadura faz com que as pessoas nem queiram conversar comigo. E algumas ainda dizem: "e se um dia você encontrar um marido que queira ter filhos?" Uai! O que eu vou dizer é: "Bem, eu não quero filhos. Não abro mão disso por nada. Se quiser filhos, arrume outra mulher." Minha irmã fez isso! Corajosa, não?

Pra minha felicidade maior, meu Xuxu também tem pavor de paternidade e no quesito pobreza, ele sempre foi tão pobre quanto eu. Por isso combinamos que quando estivermos estáveis, nos daremos tudo que não tivemos na infância! Quem vai viajar pra Disney? Eu e o Xuxu! Quem vai acampar na praia? Eu e o Xuxu! Quem vai ter o mais avançado videogame? Eu e o Xuxu! E sem crianças por perto gritando na nossa cabeça. Só eu, ele, e tudo que pudermos nos dar.
Egoísmo? Sim. Egoísmo de termos só a nós dois sem dividir com mais ninguém. Egoísmo de sempre ter convivido de perto com a pobreza. Egoísmo de querer prolongar a liberdade jovem da vida.
E sigam-me os bons.

terça-feira, 15 de março de 2011

E essa distância...


Ficar se te ver todo dia é tão ruim quanto dor de dente.
Incomoda tanto quanto axé no vizinho.

Não te ver no fim de semana é tão chato quanto final de férias.
Não falar com você todo dia dá saudade tão profunda quanto saudade de vida passada...

segunda-feira, 14 de março de 2011

...mas há de melhorar...

Ontem eu fui fazer as compra do mês e como em todo mês saí munida de lista de compras, caneta e calculadora. Minha mãe fazia outras coisas enquanto eu comprava materiais de limpeza. Pela milésima vez me peguei com lista de compras na mão, calculadora e mil pensamentos. Tem hora em que a vida às vezes pesa bastante. Tem horas em que continuar lutando e continuar sendo pobre não é tão fácil assim.

Fiquei pensando que eu trabalho o dia inteiro, minha mãe trabalhou a vida toda e até hoje fazemos compras com dinheiro contado. Não que se eu fosse rica eu esbanjaria, mas eu queria poder fazer compra sem me preocupar com o valor a ser pago, afinal alimentação é trivial. Mas não é assim. O dinheiro vai todo separadinho: carne, compras e verduras. E a pesquisa sobre os preços é uma constante. Às vezes a gente faz a compra toda em um supermercado e vai em outro só pra comprar certos produtos que são mais em conta. 0,22 centavos de diferença de preço de um produto, somado aos 0,12 cenavos de outro e mais outro no fim dá uma diferença de 20,00 reais no valor final que será muito útil na compra de frutas que estão cada vez mais caras.

Dá uma tristeza... um sentimento de desistência, de perda, como se todo meu esforço diário fosse em vão. Aos 22 anos eu ainda não posso dar tudo o que minha mãe quer. E ainda tem a profissão que escolhi que, por mais deliciosa que seja, não há como negar que não é financeiramente viável.

Diante de tristezas assim, lembro do meu pai que gostava da música que diz "Deus dá o frio conforme o cobertor". Que assim seja, meu pai...

sexta-feira, 11 de março de 2011

Estadia nos mares - 5



Embarcamos para Caraíva. Aldeia distante, afastada do asfalto pelo rio.
Nunca vi uma paisagem tão bonita. A Serra do Cipó que me perdoe, mas o mar de Caraíva realmente parece miragem. Um rio conduz ao mar numa mistura da água doce e salgada, deixando o mar escuro na praia e intensamente azul depois.

É uma praia sem sombra, sem árvores. Uma praia cercada por luxuosas pousadas que atendem milionários. Cercada mesmo! As pousadas colocaram singelas cerquinhas de madeira que nos fazem dar voltas para voltar pra cidade.

Ha pouco tempo atrás houve briga no vilarejo porque a prefeitura queria instalar luz na cidade e os nativos não queriam. Os nativos ricos que podiam comprar seus próprio geradores e cobrar 5 reais numa Coca Cola. Resultado: não há postes em Caraíva, os fios são subterrâneos. Mas toda a população tem luz.

Caraíva possui hoje o público que Trancoso já teve: os milionários. Por isso a cidade se preserva afastada, baseada apenas no turismo, com pequenas casinhas onde acontecem forrós. Barraquinhas de palha na beira do mar oferecem os mais variados petiscos por um preço pouco mais acessível do que em Trancoso, afinal, as barracas de Trancoso são bem maiores.

A exploração do trabalho infantil é enorme. São várias crianças vestidos de índiozinhos vendendo colares, comidas, bebidas, artesanato indígena. É nosso povo reduzido ao turismo. Enquanto os filhos dos ricos nadam, esses indiozinhos trabalham no sol ardente, sem protetor solar, tentando vender o máximo possível. Claro que isso não acontece só na praia. Na minha Belo Horizonte também vemos isso, só estou aqui relatando pensamentos soltos anotados em papéis durante a viagem.

Estadia nos mares - 4

... e eram tantos cachorros quantos se pode imaginar!
Eram vários labradores soltos pelas praias, pelo mar.

Fiéis aos donos, não davam bola pra qualquer um.

Caminhavam juntos homem e cachorro pela praia. Nós assistíamos na certeza de vivenciar essa cena no futuro.

Estadia nos mares - 3

Ficamos em uma Pousada em Trancoso. Trancoso é uma praia maravilhosa, uma vila tranquila com um povo humilde. Nem sempre a humildade significa recepção. Nossa presença era dispensável em todos os comércios do lugar. Fomos mau tratados por todos os comerciantes, isso porque? Porque minha cara de pobre não engana ninguém! E porque eu sou turista!

Conversando com alguns moradores, percebi que o turismo não é tão bem quisto pelos nativos de Trancoso. Eles preferem a pacata vila fora de temporada. Os únicos bem recebidos são os milhonários que se hospedam e consomem no Quadrado, um pedaço de Trancoso onde cada casinha estilo Ouro Preto vale 4 milhões. A rua principal tem calçamento de pedras mas, virando qualquer direita ou esquerda, só existem ruas de terra. Os próprios nativos não aceitam o calçamento nas ruas porque isso facilitaria o trânsito de turistas e o local ficaria mais cheio. Cheio de gente menos rica...

Eu até tentei entender no começo, afinal, quem quer sua cidade invadida por milhares de pessoas que deixam tudo sujo no final? Exploram as belezas mas destroem por onde passam? Mas conhecendo as pessoas entendi que o que elas querem é que Trancoso continue vivendo do turismo, mas um turismo milionário...

Estadia nos mares - 2

Éramos só nós dois.

Mas não caminhávamos sós. Algumas areias grudavam nos pés e insistiam em caminhar conosco, como se quisessem dar um passeio pela praia.

A noite, deitados na grama, as estrelas iluminavam os caminhos.

Não eram necessárias palavras. Nos sabíamos juntos mesmo em silêncio...

Estadia nos mares

Nessas próximas postagens eu vou contar sobre meus dias perto do céu azul e do mar gostoso da Bahia.

Fui para Trancoso, Caraíva e Porto Seguro nesse carnaval. Fazia anos que eu não via o mar. Isso pode não significar nada se você não é mineiro, mas pra nós que temos todas as montanhas mais lindas do mundo e somos cercados pelas belezas de Oxum, um pouquinho de Iemanjá faz uma falta danada.



Viajei só com meu Xuxu. As horas não passam de frente pro mar. Conhecemos a pobreza da Bahia, a falta de condições de moradia, entramos na favela de Porto Seguro, passeamos pelos locais milionários de Trancoso. A disparidade econômica reina no sul da Bahia.

Não dava pra eu ir passear e ficar no meio dos turistas. Pra mim, o divertido da viagem é conehcer as pessoas daquela terra. É saber que o baiano não almoça acarajé, ver que o governo da Bahia é injusto, a polícia é corrupta e que o povo baiano é feliz por genética pois mesmo na dificuldade ainda se mantém sorrindo. Mas isso tudo são capítulos dessa viagem...

sexta-feira, 4 de março de 2011

Ê meu pai...

Sabe o que me mata? Injustiça! Corrói o fígado, despedaça a alma! Meu pai já morreu faz tempo e ainda hoje estamos na justiça por conta de alguns bens deixados por ele. O sonho da minha vida era não ter que mecher em nada disso, saber que ele está vivo e que tudo está bem. Realidade: ele não está mais aqui... Com isso burocracias tomam conta da nossa vida. Tudo poderia (e deveria) ser tão simples:

- OLha, o pai se foi, somos todos filhos, vamos dividir tudo da melhor forma para todos?
E aí, os pormenores, as fatias iguais ou não, as formas de divisão a gente conversava e se entendia. Mas não! O que existe é:

- Olha, o pai morreu e vocês que se fodam porque é tudo nosso!

Daqui a pouco vão pedir DNA pra confirmar nossa legitimidade de filhos dele! Ah vá!
Agora vem um pedido de união estável com meu pai e a alegação de apenas 3 filhos. Três??? Mas não eram seis??? Ou será que só eu me lembro dele dizer :

"tudo que eu tenho na minha vida pertence aos meus 6 filhos."

Só eu que me lembro dele todo orgulhoso de uma prole farta?
Ah vá! Então me interna que eu to e doida mesmo!

Quando ele se foi, houveram meses de peleja, pois além da saudade intensa, ainda havia a falta de algumas coisas. Nem assim tomamos de assalto sua casa, seus bens nem nada disso.
Como fomos MUITO BEM educados pela minha mãe, entramos na justiça para a melhor solução de tudo e estamos esperando tudo se resolver, sabendo que a justiça é lenta.
daí de repente me vem um pedido de união estável com meu pai, sendo que faz 3 anos que ele morreu? E ainda desconsidera eu e meus irmãos como filhos dele???

(Que me desculpem os leitores do blog, esse texto está muito bem direcionado a um público muito especìfico que precisa realmente acordar pra vida!)

A dois

Delícia é saber que em breve seremos só eu e ele de frente pro mar...
Delícia é vê-lo só pra mim durante dias a fio...
Nós, uma rede, o céu aberto
E toda uma imensidão de amores acontecendo...

Lygeando...

Andei me deliciando com Lygia Fagundes Teles num dia chuvoso de onibus pela cidade. Uma poesia de pés no chão, inteligente, segura. Não é dessas melodias que saem voando por aí. É gostoso de se ouvir. É como Cecília Meirelles às avessas...

" quando na realidade o amor é uma coisa tão simples... Veja-o como uma flor que nasce e morre em seguida por que tem que morrer. Nada de querer guardar a flor dentro de um livro, não existe nada mais triste no mundo do que fingir que há vida onde a vida acabou."



"- Você está triste, Coelha? Fica contente, amor, fica contente. Eu queria tanto que as pessoas todas fossem mais contentes, é tão bom ficar contente. A gente vê na rua todo mundo tão triste, por que as pessoas estão tristes? Ahn? Queria tanto sair por aí alegrando as pessoas, olha, não fique triste, segura minha mão e vem comigo que te mostro o jardim da alegria com Deus lá dentro, vem..."