quarta-feira, 7 de março de 2012
Sobre um passeio à sombra...
Precisando escrever sobre essas coisas de encontros e despedidas.
Porque às vezes acontecem encontros de corpos que duram anos. Outras vezes acontecem encontros de almas que precisam de segundos pra serem identificados.
Eu o identifiquei por um descuidado roçar de braços. Foi o suficiente para deixara alma passear.
Porque isso é preciso! Deixar a alma passear por aí, sem medo de que ela se perca. É só deixa-la ir que ela sabe o que faz e sabe pra onde deve voltar. Se voltar é porque a outra alma era fraca agora, se ela te obriga a ir buscá-la, é porque além de alma, é preciso de corpo, boca e pulso!
A minha tá passeando. Passeando, passeando... E eu estou só aqui, sentadinha vendo-a se afastar. Assim como a mãe observa o filho brincando sozinho ao longe, observo minha alma como uma raio de sol, enlouquecida parque á fora, correndo feito louca.
Êta coração pra gostar de se entregar!
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