segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
Teimando-se
Sempre foi teimosa.
Sempre deu um jeito de fazer acontecer na hora que queria. Se viesse depois não servia. Se não viesse causava um sofrimento maior do que a bomba atômica - mas só por umas horas.
Desejava demais. Sentia que o mundo devia desejar da mesma forma, assim tudo fluiria e ninguém sairia desejoso.
Não compreendia certos medos alheios: entregar-se, querer demais, pensar maldades... fazia tudo isso e muito mais. E daí? Sua cabeça funcionava rápido demais e as vezes de maneira egoísta demais. Permitia-se. Seu terapeuta também!
O problema da teimosia é que às vezes ela nos deixa burros. sentia-se burra às vezes, querendo algo sem motivo. Existiam possibilidades, opções, escolhas, mas se não fosse aquela opção desejada, nada serviria. Burra! Sabia que teimosia era sua burrice consciente.
Desejava. Encontrava-se em momento de espera. Era preciso cuidado e delicadeza pois, qualquer possibilidade que envolvia o outro exigia sutilezas...
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