terça-feira, 31 de maio de 2011

Mas é preciso viver, e viver não é brincadeira não...

“Meu mundo caiu e me fez ficar assim...”

“Tem dia em que a gente se sente um pouco talvez menos gente...”

Sei que é preciso amar-se. E acredito que é preciso levantar, sacodir a poeira e dar a volta por cima. Mas também existem os dias-de-avestruz, aqueles em que nosso sonho é enfiar a cabeça num buraco. Se puder enfiar o corpo inteiro, ótimo! Há o dia-pós-vergonha-horrorosa que é tão horroroso quanto a própria vergonha e nosso desejo é morrer - mas só um pouquinho. Esse maldito relógio que a gente não pára... É preciso curtir a própria fossa. Dar tempo ao tempo. A vergonha que nos ruboriza vai passar. Claro que vai! Mas antes disso, deixa arder. Deixa o coração sangrar. Deixa o choro cair. Seja compulsiva e dramática. Tenha pena de si, ao menos uma vez. Vai passar, mas enquanto não passa, sofra. De alguma coisa vai servir...

2 comentários:

  1. Oi amiga! Gostei! Você escreve muito bem, com verdade e muito sentimento. Parabéns!

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  2. E depois desses tais dias nos sentimos disposta + fortes
    Depois da tempestade vema bonança

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