sexta-feira, 20 de maio de 2011

Uma história triste.


Nessa vida inevitável é um fim. Não o fim da vida, mas os fins que acontecem ao longo da nossa história. Já tive amizades que se finalizaram e assim como em um velório, repousei uma flor sobre o túmulo, curti meu luto e segui em frente. Ultimamente enterrei mais uma e elaborei todo meu ritual interno de despedidas. Foram vários contatos na esperança de um suspiro de vida até que você percebe que precisa deixar ir, precisa se desapegar. Depois de um último contato em vão entendi que era hora de mais uma vez seguir em frente sozinha afinal, quando perdemos pessoas queridas nos sentimos sozinhos mesmo numa multidão. Despedi-me no afasto. Calei-me e percebi que a morte só não havia acontecido pra mim. Aconteceu. E eu espero que siga em paz pois mesmo com um rompimento continuarei torcendo, continuarei acompanhando, mas dessa vez bem distante, como se fosse apenas uma saudade...

2 comentários: