segunda-feira, 30 de julho de 2012

É desse tipo.


"Não, não me faz gostar de você. Só me faz rir, me paga uma cerveja, e não demora a ir embora.. É esse tipo de amor que eu quero."

sexta-feira, 22 de junho de 2012

E mais uma vez...

Aí é assim: eu acabo me envolvendo com ele! Me acostumo com aquele horários das ligações; me acostumo com aquela voz do outro lado do telefone; começo a encontrar um lugar naquele corpo quando, do nada, TUDO SOME!! Aaaaah vá! Qualé!?! Tudo bem que todo mundo tem o direito de estar e de repente não querer estar mais, mas o que não dá é a falta de sinceridade! Não quer mais? FALA! Não suma simplesmente! Coisa mais chata e mal educada é sumiço! Aí, daqui desse lado, o que eu faço? Eu procuro! Eu telefono, Eu mando mensagem, Deixo recado... Adianta?? Não! Não adianta... E as coisas ficam assim, até que ELE resolva procurar e eu vá! Feito uma besta! Feito um unicórnio cor-de-rosa! Feito uma boba envolvida, achando que as coisas melhoraram! Não querida, elas não melhoraram! elas só adquiriram um novo caráter e, aquele que você creditou algo, passa a ser só mais um nome na lista telefônica... Aquele a quem procurar nas noites sem nada pra fazer. Mais um beijo frio, uma conversa sem seguimento, uma cerveja com segundas intenções num bar... E dessa vez você bem que pensou que poderia ser, né?...

sexta-feira, 4 de maio de 2012

... porque no fim das contas, as coisas acontecem...

Ela já esperava. O médico disse com todo cuidado, buscando palavras. Era difícil demais dizer para aquela muralha à sua frente que alguns tijolos estavam ruindo. Ela os percebia ruindo. Por isso buscava ajuda. Quando a base ficou fraca demais e a vontade de aconchegar-se em qualquer coisa ficou maior do que todas as outras vontades, percebeu que precisava de ajuda. Não seria o estigma de "louca", "depressiva" ou "triste" que a fariam desistir. A loucura sempre foi uma companhia constante que não incomoda, só estimula. Ruía-se. Percebia-se ruir. O médico disse, com todo cuidado sobre "mudanças de humor", "alteração de comportamento" e "fadiga". Falava dela com propriedade. Era isso. Era preciso encarar. Sem choro, sem drama, apenas aceitou. Sim, eu faço. Sim, eu vou. Sim, eu usarei. (((Estou buscando a melhor de mim. Ela se escondeu em algum momento, mas ainda vive aqui. Eu só preciso reencontrá-la...)))

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Através de Oscar Wilde.

"A única diferença entre um capricho e uma paixão eterna é que o capricho dura um pouco mais." - Ele gosta de mim, sei que gosta de mim. É claro que costumo lisonjeá-lo de uma maneira horrível. Tenho um estranho prazer em dizer-lhe certas coisas, mesmo sabendo que vou arrepender-me de as ter dito. Em regra, ele é encantador comigo, e ficamos no estúdio a falar de mil e uma coisas. Às vezes, porém, ele é terrivelmente irreflectido e parece ter um enorme prazer em me fazer sofrer. E então, sinto que entreguei toda a minha alma a alguém que a trata como se fosse uma flor para colocar na lapela, um ornamento para deleite da sua vaidade, um enfeite para um dia de Verão. As criaturas vulgares não nos impressionam a imaginação. Ficam limitadas ao seu século. Nenhum encanto as pode transfigurar: Conhecemo-lhes o espírito como os chapéus. Elas passeiam no parque de manhã e tomam chá, tagarelando à tarde. Têm sorrisos esteriotipados e boas maneiras. São transparentes. Mas uma atriz! Como é diferente uma atriz... Por que não me diz que só vale a pena amar uma atriz?

segunda-feira, 23 de abril de 2012

De janelas e pensamentos na vidraça

Na confusão da manhã encontram-se vestígios de uma noite online, o prato vazio, a coberta empurrada no meio da noite, o cachorro companheiro que ainda dorme... De manhã fica tudo bem diferente do que foi na noite passada. É aquela melancolia matinal que me assola toda vez que eu acordo sozinha em casa. A solidão da cama vazia parece representar uma solidão de uma vida inteira! Exagerada? Tá pra nascer mais....

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Espaço para Caio.


Tenho trabalhado tanto, mas sempre penso em vc. Mais de tardezinha que de manhã, mais naqueles dias que parecem poeira assenta e com mais força quando a noite avança. Não são pensamentos escuros, embora noturnos…
Sabe, eu me perguntava até que ponto você era aquilo que eu via em você ou apenas aquilo que eu queria ver em você. Eu queria saber até que ponto você não era apenas uma projeção daquilo que eu sentia, e se era assim, até quando eu conseguiria ver em você todas essas coisas que me fascinavam e que no fundo, sempre no fundo, talvez nem fossem suas, mas minhas, e pensava que amar era só conseguir ver, e desamar era não mais conseguir ver, entende?
Eu quis tanto ser a tua paz, quis tanto que você fosse o meu encontro. Quis tanto dar, tanto receber. Quis precisar, sem exigências. E sem solicitações, aceitar o que me era dado. Sem ir além, compreende? Não queria pedir mais do que você tinha, assim como eu não daria mais do que dispunha, por limitação humana. Mas o que tinha, era seu.
Mas se você tivesse ficado, teria sido diferente?
Melhor interromper o processo em meio: quando se conhece o fim, quando se sabe que doerá muito mais — por que ir em frente?
Não há sentido: melhor escapar deixando uma lembrança qualquer, lenço esquecido numa gaveta, camisa jogada na cadeira, uma fotografia — qualquer coisa que depois de muito tempo a gente possa olhar e sorrir, mesmo sem saber por quê. Melhor do que não sobrar nada, e que esse nada seja áspero como um tempo perdido.

Tinha terminado, então. Porque a gente, alguma coisa dentro da gente, sempre sabe exatamente quando termina.

Mas de tudo isso, me ficaram coisas tão boas. Uma lembrança boa de você, uma vontade de cuidar melhor de mim, de ser melhor para mim e para os outros. De não morrer, de não sufocar, de continuar sentindo encantamento por alguma outra pessoa que o futuro trará, porque sempre traz, e então não repetir nenhum comportamento. Ser novo.
Mesmo que a gente se perca, não importa. Que tenha se transformado em passado antes de virar futuro. Mas que seja bom o que vier, para você, para mim. Te escrevo, enfim, me ocorre agora, porque nem você nem eu somos descartáveis.
. . . E eu acho que é por isso que te escrevo, para cuidar de ti, para cuidar de mim – para não querer, violentamente não querer de maneira alguma ficar na sua memória, seu coração, sua cabeça, como uma sombra escura.

sábado, 14 de abril de 2012

Sobre se envolver


... é, minha cara! Não adianta! Você vai continuar se apaixonando! Enquanto você tiver coração, cérebro e essa gana de viver, vai continuar se envolvendo. Faz parte da vida... os nãos, os sins.. Só não desaprende a se entregar, tá? Só me faça esse favor: não se tranque em um casulo! Vai doer? Vai! Vai dar errado, vai machucar e vai ferir muitas vezes. Maz faz parte.
Mas afinal, quem sou eu pra te contar sobre a vida? Me conte você sobre esse coração aberto!...